E se morresse logo à noite?
Ficarias a saber agora que daqui a meia dúzia de horas deixarias esta vida... assim... sem uma doença prolongada...
Esta é uma questão que me visita muitas vezes, não faço ideia se a ti também, mas para mim é uma companheira de longa data.
Não vem daquela ideia "e se hoje fosse o último dia da tua vida?" apesar de na prática parecer a mesma coisa. E pode ser, mas para mim não é. Pois esta, é uma companheira muito velhinha, desde que me lembro de existir e aparece sempre nos momentos que mais preciso. Porque é aí que o exterior deixa de ter importância. Sendo que o exterior não são os outros, mas tudo aquilo que me afasta deles e sobretudo, aquilo que me afasta de mim.
Se eu soubesse que a minha vida terminaria em poucas horas... muito poderia escrever sobre o que me vai na alma, mas tenho a certeza que não faria muitas coisas.
Procurava simplesmente deixar tudo aquilo que me pesa, tal como fazemos nas viagens sem destinos definidos.
Deixava os sentimentos de culpa e de insuficiência,
deitava fora as críticas e as estúpidas das comparações,
soltava a raiva e os ressentimentos que pudessem existir,
o medo de não ser perfeita nos momentos perfeitos com as pessoas perfeitas...
e sentir-me-ia em paz e agradecida por toda a perfeição da minha vida.
rascunhos da Léa
Ficarias a saber agora que daqui a meia dúzia de horas deixarias esta vida... assim... sem uma doença prolongada...
Esta é uma questão que me visita muitas vezes, não faço ideia se a ti também, mas para mim é uma companheira de longa data.
Não vem daquela ideia "e se hoje fosse o último dia da tua vida?" apesar de na prática parecer a mesma coisa. E pode ser, mas para mim não é. Pois esta, é uma companheira muito velhinha, desde que me lembro de existir e aparece sempre nos momentos que mais preciso. Porque é aí que o exterior deixa de ter importância. Sendo que o exterior não são os outros, mas tudo aquilo que me afasta deles e sobretudo, aquilo que me afasta de mim.
Se eu soubesse que a minha vida terminaria em poucas horas... muito poderia escrever sobre o que me vai na alma, mas tenho a certeza que não faria muitas coisas.
Procurava simplesmente deixar tudo aquilo que me pesa, tal como fazemos nas viagens sem destinos definidos.
Deixava os sentimentos de culpa e de insuficiência,
deitava fora as críticas e as estúpidas das comparações,
soltava a raiva e os ressentimentos que pudessem existir,
o medo de não ser perfeita nos momentos perfeitos com as pessoas perfeitas...
e sentir-me-ia em paz e agradecida por toda a perfeição da minha vida.
rascunhos da Léa
Pois então temos mesmo de morrer a todo o momento não é? :)
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