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o corpo, a autoestima e a ferida invisível

o corpo é muitas vezes um senhor ceguinho, não vê as formas, não vê as cores, não vê as ruas... mas precisa de obedecer às indicações dos senhores que têm olhos que as vêem, para poder seguir caminhando. mas o corpo é sábio, o corpo é verdadeiro, o corpo sente, o corpo fala baixinho, o corpo chora às escondidas.

o corpo fala baixinho! tão baixinho que não lhe prestamos atenção. ele é uma marioneta da nossa mente, das nossas emoções, da nossa consciência. uma marioneta viva, com um coração de carne, o que muda tudo. faz-me lembrar aquela afirmação de Saramago: "se tens um coração de ferro bom proveito. O meu fizeram-no de carne, e sangra todo o dia".

acho que o corpo sofre demasiadas vezes com a falta de estima por parte de quem o habita. o corpo anda apertado, o corpo anda carregado, o corpo anda desnutrido, o corpo anda intoxicado... o corpo anda cansado!

o corpo tem feridas que se autocuram, ele tem esse poder, mas o corpo também tem feridas invisíveis - das que já vieram abertas. são feridas demasiado profundas para poderem ser visíveis aos olhos físicos. e demasiado abertas para poderem ser seladas. são feridas que nos tornam mais sensíveis em alguns pontos... mas um pouco mais humanos.
quando não doem a gente esquece com facilidade. quando não doem a gente abusa. quando não doem a gente não presta atenção. mas ele (o corpo), está lá, sempre a fazer o caminho da gente. enquanto aguentar.

que a gente se lembre sempre que o corpo é sábio, o corpo é verdadeiro, ele fala baixinho e chora às escondidas.

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