Nos últimos anos, a ciência
tem mostrado a existência de uma estreita relação entre a falta de sono e um
maior risco de ser obeso. Além de, em muitas ocasiões, aumentar a predisposição
para várias patologias, como a diabetes e a hipertensão.
Esta relação
estabelece-se em todas as idades. Num estudo realizado com 68.000 mulheres
adultas cujo peso foi seguido durante 16 anos, observou-se que aquelas que
dormiam 5 ou menos horas ganharam cerca de 4,3kg, mais que as mulheres que
dormiam 7 ou mais horas.
Quando se dorme
pouco, os níveis hormonais relacionados com a fome alteram-se. A leptina,
que inibe o apetite, encontra-se diminuída e a grelina, que aumenta a sensação
de fome, encontra-se aumentada. Portanto, se dormimos menos, aumentamos a sensação
de fome e por outro lado, se estamos despertos aumentamos a oportunidade de
comer. Além disso, produz-se uma alteração do ritmo cardíaco e inevitavelmente
a sensação de cansaço. Por consequência, este sintoma leva a um aumento do
sedentarismo.
Finalmente, acaba-se
aumentando o peso, a percentagem de gordura corporal e o perímetro da cintura –
os 3 indicadores da obesidade.
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