O peso não se vê, o peso sente-se.
O que vemos no outro é o que o seu peso o faz sentir. E o que ele sente é o dueto que o Corpo faz com a Alma.
Quando a Alma tem espaço, irradia luz e o corpo fica leve, o corpo funciona, o corpo regenera.
Quando a Alma é esquecida, escondida, encolhida, desnutrida… ela fica presa na carne e no sangue. Fica com a mesma sensação que o Corpo tem quando precisa de sacar a roupa no corpo. A Alma presa adoece o Corpo. E o Corpo preso adoece a Alma.
O Corpo fica preso com o peso excessivo que carrega,
emperrado com a ausência de movimento,
amarrado com a rigidez mental,
dolorido com a falta de cuidado…
Quando o Corpo fica preso, a dor alerta-nos e mostra-nos que estamos presos. E ainda bem que a dor existe, pois se não fosse ela, não daríamos conta dos excessos que carregamos ou das carências que não estamos a suprir.
O Corpo precisa de alimentos verdadeiros, o Corpo precisa de ar puro, o Corpo precisa de água fresca e da luz do sol – o Corpo precisa destes quatro elementos da natureza – terra (alimento), água, ar e fogo (sol).
O Corpo é uma orquestra sinfónica que toca todos os dias e a todas as horas.
A Alma é o maestro da vida, o maestro do Corpo.
Quando um elemento da orquestra está cansado, todos os outros ficam em esforço. Da mesma forma que quando afinamos um órgão, todo o sistema alivia. O maestro (a Alma) precisa de amar e o Corpo precisa de ser amado.
A Alma é o maestro da vida, o maestro do Corpo.
Quando um elemento da orquestra está cansado, todos os outros ficam em esforço. Da mesma forma que quando afinamos um órgão, todo o sistema alivia. O maestro (a Alma) precisa de amar e o Corpo precisa de ser amado.
reflexões Léa Caniço
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